O que é Equoterapia?
É um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdiciplinar, nas áreas da saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais (ANDE – Associação Nacional de Equoterapia – 1999).
O usuário dessa terapia é chamado de praticante, porque participa de sua reabilitação a medida que interage com o cavalo.
Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, a Equoterapia é recomendada para pessoas portadoras de síndrome de Down, síndrome de Leigh, síndrome de West, paralisia cerebral, lesões medulares e deficiências físicas em geral. Empregada em distúrbios de comportamento como autismo, esquizofrenia, hiperatividade, depressão e stress.
A Equoterapia emprega o cavalo como agente promotor de ganhos a nível físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.
A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, os cuidados preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.
Considerações Complementares
Para que a Equoterapia possa ser exercida com toda sua eficácia temos que considerar suas contra-indicações, a saber:
CONTRA – INDICAÇÕES TRANSITÓRIAS
Asmas brônquica e alergias não controladas, estados dolorosos agudos, quadros infecciosos agudos, doenças vasculares periféricas agudas, hidrocefalia descompensada, convulsões não controladas, labirinte (em crise), hipertensão arterial descompensada, baixa resistência, hérnia inguino-escrotal, infecções urogenitais.
CONTRA-INDICAÇÕES PERMANENTES
Infecções respiratórias, instabilidade atlanto-axial em Sd. de Down , Escolioses acentuadas > 30°, cardiopatias graves, hemofilia descompensada, tumores pulmonares, luxações da cabeça do fêmur, anquiloses, espondilolisteses, osteoporose, uso de prótese na coluna e/ou artrodeses, mielodisplasia com compressão, comportamento agressivo.